Tempo, História e Algarismos Romanos
Ano/Série: 6º Ano
Unidade Temática: História: tempo, espaço e formas de registros
Objeto do conhecimento: A questão do tempo, sincronias e diacronias: reflexões sobre o sentido das cronologias.
Habilidade: EF06HI01 Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).
A leitura em algarismo romano está presente no componente curricular da História da Matemática. Na História, os algarismos romanos são utilizados na leitura de séculos e na elaboração de cronologia histórica.
Estamos inseridos em uma cultura fortemente marcada pelo eurocentrismo, e por este motivo dividimos a cronologia histórica tendo como base os fatos e acontecimentos políticos da Europa Ocidental, deixando de lado os eventos culturais, econômicos e sociais ao mesmo tempo que ignoramos a História dos povos não europeus. Mesmo os acontecimentos importantes da História do Brasil são pensados com referência a Europa.
Esta divisão obedece ao calendário Gregoriano, o calendário Cristão utilizado nos dias atuais criado pelo Papa Gregório XIII em 1582 como uma reforma no calendário juliano.
Esta forma de dividir a cronologia histórica é vulgarmente chamada de “divisão tradicional da História”. Nela é inserido o termo Pré-história que faz referência ao passado humano antes da escrita, transmitindo a ideia de inferioridade aos povos que não desenvolveram sistemas de escrita.
Divisão Tradicional da História (parte 1) |
Divisão Tradicional da História (parte 2) |
O Calendário Cósmico
A Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos, já o Universo cerca de 15 bilhões segundo a teoria do Big Bang. Para facilitar a compreensão, o cientistas estadunidense Carl Sagan (1934-1996) elaborou um calendário cósmico onde os 15 bilhões de anos estão distribuídos em 365 dias.
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Calendário Cósmico (parte 1) |
Calendário Cósmico (parte 2) |
Algarismo romanos
Como ler séculos?
Se a data que estiver sendo examinada terminar com dois zeros, o século então corresponde ao(s) primeiro(s) algarismo(s) que estiver à esquerda desse número. Exemplos:
300 = III
1400 = XIV
2000 = XX
Mas quando o número não termina em dois zeros é só eliminar a unidade e a dezena que o compõem, somando o(s) algarismo(s) restante(s) ao número 1. Exemplos:
301 - (3+1=4) = IV
1450 - (14+1=15) = XVI
2019 - (20+1=21) = XXI
Mas quando o número não termina em dois zeros é só eliminar a unidade e a dezena que o compõe, somando o(s) algarismo(s) restante(s) ao número 1. Exemplos:
Algarismos Romanos
I = 1 unidade;
V = 5 unidades;
X = 10 unidades;
L = 50 unidades;
C = 100 unidades;
D = 500 unidades;
M = 1.000 unidades.
Os números I, X, C e M podem ser repetidos até 3 vezes seguidos:
I = 1
II = 2
III = 3
X = 10
XX = 20
XXX = 30
C = 100
CC = 200
CCC = 300
M = 1000
MM = 2000
MMM = 3000
Os números V, L e D não podem ser repetidos:
VV = 10 – erro
LL = 100 – erro
DD = 1000 – erro
Os numerais I, X, C e M, escritos à direita de numerais maiores, somam-se.
Exemplos:
VIII = 8 ( 5 + 3 )
LXX = 70 ( 50 + 20 )
LXXV = 75 (50+20+5)
CXL = 140 (100+40)
CXXX = 130 (100+30)
MCC = 1.200 (1.000+200)
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Clique e baixe uma Tabela de algarismos Romanos.
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